Proposta prevê atualização retroativa a janeiro e pode ser paga já na folha de fevereiro
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul votará, na próxima terça-feira (13/02), o projeto de reajuste de 6,27% para o magistério público estadual. A antecipação da votação foi aprovada por unanimidade pelo colegiado de líderes a pedido do líder do governo, deputado Frederico Antunes (PP).
O projeto do Executivo chegou à Casa com pedido de urgência, estabelecendo o prazo final para a votação em 11/03, após o Carnaval. Com a antecipação, o reajuste poderá ser aplicado já na folha de pagamento de fevereiro, beneficiando os servidores ainda neste mês.
A proposta prevê que a atualização será retroativa a janeiro, garantindo o pagamento corrigido desde o início de 2025. A votação ocorre em meio ao impasse sobre o adiamento do início do ano letivo no estado, motivado pela onda de calor que afeta a rede estadual de ensino.
Novos valores de subsídio
O reajuste de 6,27% impactará diretamente o quadro de subsídio do magistério, abrangendo as diferentes faixas de remuneração, conforme o nível de formação e tempo de serviço dos profissionais. Veja a comparação entre os valores atuais (Lei 16.108, de 2024) e os propostos após o reajuste.
Entre os principais níveis, destacam-se:
Magistério Classe A (40h): de R$ 4.580,60 para R$ 4.867,80
Licenciatura Plena Classe C (40h): de R$ 5.302,46 para R$ 5.634,93
Mestrado Classe F (40h): de R$ 7.355,64 para R$ 7.816,84
O projeto abrange professores com diferentes formações, incluindo magistério, licenciatura curta, licenciatura plena, especialização, mestrado e doutorado.
A importância do reajuste
A atualização salarial faz parte do compromisso do governo estadual com a valorização dos profissionais da educação, promovendo uma recuperação parcial do poder de compra, em um momento de alta inflação e desafios no setor educacional.
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