O estado já registrou 96 focos de queimadas em lavouras e vegetações em 2023. O calor e a baixa umidade estão gerando preocupação e aumentando o risco de incêndios em lavouras e vegetações
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o estado do Rio Grande do Sul está sofrendo com o risco altíssimo de incêndios em 14 pontos. O estado já registrou 96 focos de queimadas em lavouras e vegetações em 2023. O calor e a baixa umidade estão gerando preocupação e aumentando o risco de incêndios em lavouras e vegetações.
O meteorologista do Inmet, Marcelo Schneider, explica que o calor prolongado, dias quentes e secos, e a falta de chuva dos últimos meses estão diretamente relacionados com o aumento do risco de incêndios. Com temperaturas próximas a 40 graus e umidade abaixo de 30%, a vegetação seca aumenta ainda mais o risco.
Segundo o especialista, nessas condições, é importante tomar medidas para prevenir incêndios que facilmente saem de controle. A simples fagulha de um cigarro ou o manuseio do solo com uma faísca de fósforo podem propagar um incêndio em uma área de vegetação seca.
A situação tem impactado produtores rurais, como Moacir Filipi, que perdeu cerca de 20 hectares da produção de milho em decorrência do fogo. O incêndio pode afetar não só essa safra, mas também as próximas. Moradores próximos, juntamente com o Corpo de Bombeiros, ajudaram a controlar o fogo, que durou cerca de duas horas.
Os agricultores estão calculando os prejuízos causados pelos incêndios, mas ainda não sabem exatamente quanto foi perdido. A seca e as altas temperaturas têm causado muitos transtornos no estado, com risco não só para a produção agrícola, mas também para a saúde e a qualidade de vida da população.
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