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Segundo polícia, bebê de 10 meses morto em Erechim sofreu traumatismo craniano

Mãe mudou versão e diz que saiu para comprar drogas enquanto padrasto ficou com a criança. Homem foi preso em flagrante e está na penitenciária da cidade

 
Foto: Lenon Boeno e Elinton Machado/Portal RS Agora

A Polícia Civil confirmou que a causa da morte de um bebê de 10 meses, em Erechim, foi hemorragia interna em decorrência de um traumatismo craniano. Segundo o delegado José Roberto Lukaszewigz, o caso é tratado como homicídio, pois há sinais de esganadura, ainda que não tenham relação direta com a morte.


"Tentaram sufocar com as mãos, mas não foi asfixia. O nível de agressão, os hematomas, marcas de mão. Não tem como alegar acidente", diz Lukaszewigz.


A mãe da criança foi ouvida mais uma vez e mudou a versão dos fatos apresentados na noite de quarta (27). Segundo a polícia, ela teria confessado que saiu de casa para comprar drogas, além de leite, como afirmou no primeiro depoimento.


"Pode ser parcialmente verdade, porque [o bebê] não tinha nada no estômago. Mas saiu pra comprar drogas também. Como são usuários, têm medo de se envolver em delação. Hoje ouvimos de novo e [ela] disse que saiu pra comprar droga e o leite", afirma o delegado.


O padrasto segue como principal suspeito do crime, já que ele teria ficado em casa com a criança. O homem de 42 anos foi preso em flagrante e está no presídio de Erechim.


A polícia ainda analisa o envolvimento da mãe para ver se pode indiciá-la por negligência. O bebê não tinha sinais de desnutrição.


"Não excluímos nada, mas, por enquanto, tudo indica que está falando a verdade, e o autor seria ele. Tem um passado de violência doméstica bem furioso. Os antecedentes dele dão verossimilhança", completa.


O casal estava junto há cerca de um ano e meio e teria se mudado para Erechim há dois meses. Antes disso, eles moravam em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O bebê que morreu era o sétimo filho da mulher.


Fonte: G1 RS

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